Citação L0030-011, em O Descortinar da Alta Magia, por Daniel MASTRAL:

É Jesus Cristo em pessoa, e ninguém menos do que ele mesmo, quem afirma que não se deve imitar os ignorantes que vivem da repetição de orações, achando que com isso vão ganhar o favor divino, e é ele mesmo quem ensina que o Pai já sabe do que nós necessitamos, de modo que nos basta viver na Presença Dele, reconciliados com o seu Espírito Santo, amando-o acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos, e que confiemos que Ele já conhece e providencia o nosso bem, para muito além do que nós mesmos poderíamos jamais pedir em nosso favor, dadas as nossas limitações, ignorância, etc.
Jesus ensina a orar assim: “seja feita a vossa vontade“.
Por outro lado, aprendemos que a culpa do primeiro casal, no Pecado Original, foi justamente o da sua presunção de conhecimento direto do bem e do mal. Ora, como a nossa oração poderia ser boa, se ela partisse a qualquer momento deste mesmo espírito de Presunção?
Assim, o testemunho da modificação da doutrina é mentiroso. Não apenas a dispensa da oração exterior (já que a vida de oração é a vida na Presença) não é uma doutrina nova, como não é nem mesmo uma doutrina religiosa, mas uma doutrina cristã ensinada diretamente por Jesus.
Dizer que Deus é Pai e que Ele já conhece todas as nossas necessidades é confiar em Jesus e seguir o seu modelo, em suma, é a própria vida de cristão.