“Eles são inteligentes, muito inteligentes… muito mais do que os homens!”

Citação L0032-C06, em Guerreiros da Luz, por Daniel MASTRAL.

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Que testemunho desgraçado e infeliz!

Isso é o contrário de toda a verdade do Evangelho, e mesmo do espírito dos Profetas desde o Antigo Testamento.

A felicidade do fiel está fundada na indiferença quanto à inferioridade da raça humana diante de todo o resto da Criação, inclusive os anjos, justamente porque somos amados pelo Criador de todas as coisas, Aquele que está infinitamente acima de qualquer poder ou inteligência que tenha criado.

Pior ainda, Jesus decreta a nossa paz no seu triunfo, quando afirma que apesar de vivermos tribulações momentâneas, que devemos ter um bom ânimo, porque Ele venceu o mundo. Isto é uma obrigação para os cristãos. A abominação demoníaca não é nada diante da majestade divina, e nós, enquanto fiéis ao Amor divino, somos cobertos pelo verdadeiro Poder.

O testemunho de Isabela é tão abominável que chegamos perto da suspeita de que na verdade Daniel Mastral continuou fiel à sua Irmandade satanista até o fim, e que a sua verdadeira missão não era a de participar da política nacional, mas de infiltrar as fileiras das igrejas e envenenar a cultura evangélica com o testemunho do espírito do Terror, ou Pacto com o Inferno.

Não posso afirmar que isto seja verdade. Mas também não posso afirmar que não o seja, e nem tenho autorização para dispensar esta suspeita. De acordo com a instrução do dom de Vigilância, devemos redobrar agora a guarda sobre quaisquer testemunhos que saiam da pena ou da boca do casal Mastral.

Como pode um cristão ter tempo para exaltar os poderes infernais, ao invés de decretar a absoluta supremacia do Altíssimo?

Por exemplo, falemos apenas de dois aspectos do erro monstruoso desse testemunho das trevas, para dar uma amostra de como seria fácil quebrar toda essa lógica, caso eles quisessem.

Primeiro, se os demônios fossem inteligentes, eles não rejeitariam a vida na Presença, sob a Graça divina. Qual é a inteligência de desprezar o Amor divino? Ao contrário, se há uma grande burrice, uma grande estupidez acima de todas as outras, é justamente a do Orgulho. Inteligência, afinal, é o poder de reconhecer a verdade, e a verdade do Ser é a sua constituição pela forma e finalidade do Sumo Bem. O espírito de Orgulho é uma cegueira arrogante e estúpida, nada mais do que isso. Se os demônios possuem uma inteligência operacional capaz de enganar os seres humanos, isso se dá pela grande justiça que provém da imitação humana daquele espírito de Orgulho infernal. Ou seja, quando a burrice humana decide acompanhar a soberba demoníaca, aí com toda razão a inteligência infernal tem pleno direito de enganar e dominar as suas vítimas humanas, em virtude da perversão do arbítrio destas, especialmente no desprezo ao Amor divino.

Segundo, a “armadilha certeira” dos demônios nunca escapou, desde a Eternidade, dos planos infalíveis da Providência, que tem o poder de converter toda a maldade em um destino adequado para a plena realização da Obra divina. A suposta certidão das armadilhas demoníacas só pode aterrorizar justamente o coração daquele que é fraco na sua fé, e que acha que algo ainda pode escapar do domínio divino de algum modo. O cristão tem o prazer de cair mil vezes, se for o caso, nas armadilhas dos seus inimigos, porque se isso não derivou de seu vício de desconfiança do Amor divino, é apenas mais um abuso que constitui o caminho da Cruz que nosso Senhor já nos convidou a carregar até o fim. E carregamos com alegria, a alegria da confiança amorosa, porque sabemos que nosso Deus é fiel. E esse é o nosso prazer: nos deleitar na fidelidade divina. Qual é o sentido, nesse contexto espiritual, de considerar as armadilhas certeiras de um adversário que não pode nos separar do Amor do Pai? Nenhum. Esse testemunho só serve como tentação do espírito de Terror, ou Pacto com o Inferno, para abalar a nossa fé.

Até agora, essa foi a passagem mais abominável, mais horrível, de todos esses livros de Mastral. Que coisa hedionda!

Vejam bem: todos os pecados são perdoáveis, absolutamente todos, menos o pecado contra Espírito Santo, o pecado mortal de desconfiar da eficácia e do poder do Amor divino.

Quando recebemos qualquer testemunho que nos testa neste sentido, estamos diante de nada menos que uma oferta verdadeiramente infernal, o próprio diabo batendo à nossa porta.

Como já vimos antes, no estudo daquela citação de Moisés, o Negro, desde a Patrística os cristãos têm a clareza de que os demônios nos superam em tudo, menos no que interessa, ou seja, na Humildade da vontade de viver pela Graça divina. A nossa fraqueza é justamente o caminho para a nossa abertura ao Amor divino, para toda a Salvação. Por outro lado, foi justamente a superioridade de Lúcifer que deu ocasião para a sua Queda, na tentação do Orgulho. Isto significa que a nossa pequenez deveria nos alegrar, porque nos aproxima mais do Amor divino do que aquela grandeza do mais elevado querubim. Diante disso, qual é o sentido de exaltar as superioridades demoníacas nos vários âmbitos que não fazem diferença nenhuma na nossa vida na Presença?

O pior de tudo, ou a última pá de cal em cima dessa história, foi um outro testemunho que encontrei mais adiante, desta vez do próprio Daniel Mastral, que terminou por reduzir ao máximo várias notas da avaliação espiritual deste livro, como podemos ver abaixo.

Citação L0032-C08, em Guerreiros da Luz, por Daniel MASTRAL:

Esta última expressão, de que “nem o Poder de Deus é forte o suficiente”, é totalmente contraditória.

A definição mais elementar a respeito do Deus verdadeiro é a que o considera Absoluto e, portanto, com a qualidade de total suficiência, em qualquer âmbito considerado.

Isto quer dizer que Mastral, na melhor das hipóteses, apenas considerou o Deus cristão como um entre outros, talvez o maior, mas não o Absoluto, o primeiro e principal, mas não o Único, um primus inter pares.

Na pior hipótese, ele é um satanista infiltrado (qualquer que seja o seu grau de consciência disto) com a função de perverter a Fé verdadeira no meio dos cristãos através desse tipo de testemunho.

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