Geoengenharia de Terraformação Reversa

Não só estimulados pela ficção, mas também pela realidade, podemos conceber com razoável facilidade a arte política da dominação avançando com o uso dos meios cientificistas e tecnocráticos mais modernos para a execução dos mais arrojados planos de conquista de poder.

A arte da guerra, como se sabe, é o engodo, a mentira, o engano, a farsa (Sun Tzu).

E a guerra nada mais é do que a política continuada por outros meios (Clausewitz).

Sendo assim, a política pode ser considerada como a arte de adquirir o poder através da mentira.

Temos subsídio espiritual para isso no primeiro livro de Samuel, quando o Profeta alerta os judeus para a realidade de que Deus é o único e legítimo Rei de Israel, de modo que a busca de um rei de carne e osso trará apenas a desgraça para eles, como se pôde verificar mais tarde.

Voltando à nossa época moderna, o ser humano pode hoje, para além dos meios mais avançados de domínio tecnológico, também mentir com cada vez maior capacidade de convencimento.

O tipo de mentira de que estamos tratando aqui é o da alegação de um fenômeno natural qualquer, a ameaça de um desastre “natural”, para a proposta de uma solução política determinada, ocultando o fato muito relevante de que os fenômenos alegadamente naturais foram, na verdade, produzidos por tecnologia humana.

Não é interessante como, por exemplo, a mudança climática pode de fato ser causada pelo homem, mas não como se pensa –isto é, como resultado involuntário do progresso material da humanidade–, mas sim produzida propositalmente justamente com a finalidade de criar uma situação de maior domínio político?

O ser humano médio detesta esse tipo de hipótese, porque é algo que rompe com a sua noção, que é falsa, da bondade das lideranças políticas. E certamente essa inverossimilhança da mentira e da maldade a partir de certo ponto é usada para garantir o avanço dos planos mais ousados, já que é praticamente impossível haver uma reação negativa de um público geral que se cagaria nas calças só de conceber que a realidade seria tão mais ameaçadora. O mal conta com a Ingenuidade humana para dominar o mundo, certamente, no mínimo para garantir a perpetuação da geração de escravos sob o Pacto Ouroboros.

Entendam uma coisa, meus amigos: a maldade humana chega ao ponto de que é mais fácil as nossas lideranças transformarem a Terra em Marte do que Marte em Terra.

Afinal, o que é mais fácil?

Terraformar Marte e vender lugares nesse paraíso artificial, ou Marteformar a Terra e vender o ar que até ontem era gratuito?

Tudo o que Deus nos dá precisa passar a ser um produto a ser vendido: a água, o ar, assim como a nossa saúde já é vendida pela indústria hospitalar e farmacêutica.

Tudo o que é natural precisa ser artificializado e processado para se tornar um comércio que vai gerar lucros, justificar guerras, etc.

A hipótese da Geoengenharia de Terraformação Reversa não pode ser descartada: é o plano de vender caro para a humanidade de amanhã o que é usado gratuitamente pela humanidade de hoje.

Se a riqueza e o poder é uma medida de posse em um cenário de limitação, quem conseguir dominar um cenário de escassez artificial se torna o detentor da riqueza e do poder. Como aliás algum Rothschild já disse certa vez, a respeito do controle da política monetária.

O ser humano comum não pode fazer muito contra esse estado de coisas, mas pode fazer algo muito poderoso diante de Deus: poupar uma descendência não nascida de viver neste mundo, para viver em outro sob a eleição da Providência.

Não digo nada nessa escala planetária para assustar o meu semelhante, mas ele deveria de qualquer modo ter aquele precioso medo de fazer o mal, o Temor do Senhor. Se meu alerta servir para isso, já ajudou muito.

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