Da nulidade espiritual dos falsos deveres de estado

Irmãos, cada um permaneça diante de Deus na condição em que estava quando Deus o chamou.” (I Corínthios 7:24)

A invenção de falsos deveres de estado como defesa contra a falta de sentido de uma vida sem Fé apenas multiplica os sofrimentos a que o homem já está submetido por nascimento.

É sem mentira que se cumprirá toda a Justiça. Quando mente, o homem apenas fala do que lhe é próprio e reflete as suas trevas interiores, tentando encontrar no reflexo das boas intenções da sua alma algo que nunca esteve lá, porque somente a Deus pertence o Amor.

A grande beleza dos verdadeiros deveres de estado consiste justamente na sua integridade espiritual, já que certamente eles derivam da vontade ou da permissão divina.

Toda a visão de confiança na Providência divina por trás de cada circunstância da vida nos permite alcançar o verdadeiro repouso, a paz do Senhor que é confiado como o nosso Bom Pastor.

O homem foi criado reto, porém procura complicações sem conta.

Pior, esse mentiroso quer ser respeitado na sua escolha de desprezar o Amor do Pai. É claro que esses nossos irmãos e irmãs devem ser amados. Mas que amor pode existir na confirmação da ilusão? Se respeitamos como legítima qualquer decisão autodestrutiva, não estamos encorajando a mentira e incentivando o afastamento de Deus?

Devemos, portanto, ter todo o cuidado para que nossa compaixão e caridade não sofra sequestro para o serviço da mentira. Quando o próximo carece de Discernimento, devemos compensar isso com a nossa própria prudência, mesmo que ao preço de desagradar.

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